quinta-feira, 21 de outubro de 2010

FISIOTERAPIA NA UNIFESP!!!

Ontem, quarta-feira, foi mais um dia de fisioterapia. No fim do mês completo um ano na Unifesp. Meu Deus, como passou rápido o tempo, não! Parece que foi ontem, que a fisioterapeuta Thais fez a primeira avaliação do meu assoalho pélvico constatando minha dispareunia. Na semana passada, encontrei com o dr. Hélio Sato, no ambulatório. Quando me viu, ele logo perguntou como eu estava. Aí respondi que beeeem melhor, mas ainda continuo com dor e quase todos os dias. Ele disse quando seria o meu retorno e eu disse que dia 4 de novembro. Daqui a duas semanas. Ah, e já falei também que, provavelmente, teremos que trocar o anticoncepcional. Hoje, na fisio, Aline fez massagens em vários músculos do corpo. Coitada, ela tenta de tudo para relaxar os meus músculos. Na próxima semana, farei o teste dos pontos para saber se eu tenho mesmo a suspeita da tal fibromialgia. Hoje tenho minha segunda sessão de acupuntura. Encontrei a Eleonora na Unifesp e confirmei a minha presença. É muito bom fazer acupuntura! Ainda continuo com dor, aquela dor bem chata que não melhora nunca! A Ana Carolina deixou um recado no último post, pedindo ajuda para a sua irmã de 18 anos. De onde vocês são? Ela está em tratamento? Em qual órgão está a endometriose dela? Ela precisa de tratamento. A dor é muito forte, mas caminhar bem devagar é um bom exercício. Os médicos dizem que exercícios físicos são ótimos para as nossas dores. Não podemos nos entregar e deixar a dor controlar a nossa vida. Eu sei que é muito difícil, ainda mais nos picos mais fortes, mas sua irmã precisa de tratamento adequado. Conte-me tudo como está o tratamento dela, pois tenho o maior prazer em ajudá-la. Mas, o principal, a sua irmã tem Carol: o amor, o carinho e a compreensão, tanto sua quanto de sua mãe. O apoio da família é fundamental. Graças a Deus, hoje, depois da cirurgia, quando o dr. Hélio comprovou todas as minhas dores, acho que minha mãe passou a acreditar mais em mim e nas minhas dores. Era tudo o que eu precisava e tudo o que faltava. Carol manda e-mail para carolinesalazar7@gmail.com e fala como está o tratamento da sua irmã, que vejo para ela ir a Unifesp. Mas tenha FÉ, minha querida, sua amada irmã vai ficar bem. Fala isso para ela! Ah, seria muito bom se ela fosse ao show do Green Day. Tenta levá-la. Vai ser muito bom ela distrair um pouco. Beijos carinhosos!!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

SESSÃO DE ACUPUNTURA, SUSPEITA DE FIBROMIALGIA E FERIADO PROLONGADO!!

Aproveitei o feriadão para descansar um pouco. Agora não trabalho mais nos fins de semana e, muito menos aos feriados. Na quinta-feira, dia 7, comecei a acupuntura gratuita na ABA – Associação Brasileira de Acupuntura, na Vila Mariana, na rua abaixo do colégio onde cursei o segundo grau, quando mudei para São Paulo, em 1994. Passei lá em frente e lembrei alguns momentos daquela época. A Dra. Eleonora Brandão, professora da ABA e que faz mestrado na UNIFESP,foi quem me convidou para começar o tratamento com as agulhas. E, foi em uma das minhas sessões de fisio que a conheci, antes mesmo da minha cirurgia. O mestrado da Eleonora é justamente na dispareunia. E, claro, que colocou algumas agulhas para isso também. Há semanas que o meu ombro dói muito e, por isso, nem a tempestade que caiu na cidade, impediu-me de enfrentar o trânsito e o caos de Sampa. Quase duas horas de trânsito e, ufa, cheguei! Após a recepção de Eleonora, ela me encaminhou ao Renato, o aluno que me atendeu. Lá, os atendimentos gratuitos, como o meu, são feitos por alunos que estão prestes a se formar. Por mais de uma hora, Renato me entrevistou. Só depois, após escolher de acordo com a entrevista e, com a Eleonora,todos os pontos aonde seriam aplicadas as agulhas foi que ele finalmente as colocou em meu corpo. Pasmem 40 agulhas! Até eu me assustei, mas elas me relaxaram e muito. Ainda mais depois da notícia que recebi, um dia antes, na quarta-feira. Fui ao ortopedista para ver aquela tal artrose que apareceu no meu RX do tórax. Após me examinar mais ou menos, o médico disse que eu tenho suspeita de fibromialgia. Aliás, eu mesma dei o diagnóstico. Antes de saber da endometriose, eu suspeitava que tivesse fibromialgia. Quando o médico disse-me isso, caí aos prantos. Ele e minha mãe, que também tinha uma consulta e, por isso entrou comigo, ficaram me olhando com uma cara. Sei que o pior já passou, mas pouco se sabe sobre a fibromialgia. Na hora pensei... sou portadora de duas doenças enigmáticas!? Quando saí de lá liguei correndo para a Ana Paula Bispo, fisioterapeuta da UNIFESP, pedindo ajuda para indicar um reumatologista da UNIFESP. Para o tratamento de fibromialgia, o reumatologista é o médico-mestre, mas por conta das fores dores musculares, cerca de cinco ou mais especialidades tratam a doença. Por um tempo fiquei triste, mas sei que o pior já passei. Esse ortopedista passou um remédio forte, tarja preta, que também trata a epilepsia, para eu tomar duas vezes ao dia. E, como na quinta-feira fiz a acupuntura, as dores sumiram, mas com o estresse do dia a dia, elas já voltaram. Já estou ansiosa para a minha segunda sessão de acupuntura. Eu conto tudo!! Mas amanhã tenho mais uma sessão de fisio. Beijo carinho a todas!!

domingo, 3 de outubro de 2010

SERÁ UMA LUZ PARA A CURA DA ENDOMETRIOSE??

A esperança é a última que morre!! Toda vez que lembro que a endometriose ainda não tem cura, é essa frase que vem sempre em meu pensamento. Fuçando na net, achei superinteressante esta matéria que saiu na Bandnews, em dezembro de 2009. E tem tudo a ver com o meu tal pensamento! Acredito que a evolução da medicina descobrirá a cura da endometriose. E não é que estou certa! A equipe médica da UNIFESP está no caminho para esta descoberta! Fico tão feliz e ainda mais orgulhosa desta maravilhosa equipe. E, ainda digo, sou abençoada por ela ter cruzado o meu caminho. Fico ainda mais orgulhosa em saber que me trato lá. Sinto-me como parte da equipe também.. hahaha... No vídeo, Dr. Eduardo Schor, coordenador do Ambulatório de Ginecologia e Algia Pélvica da UNIFESP, é o entrevistado e fala sobre a novidade. Eu tenho FÉ que sim, em breve, a endometriose terá cura. Segue texto e vídeo da Bandnews.

Unifesp encontrou a possível cura para endometriose! Uma descoberta de cientistas brasileiros pode ajudar no tratamento da endometriose, que atinge seis milhões de brasileiras em idade reprodutiva. A doença é uma das principais causas da infertilidade feminina. A reportagem é de Izabela Camargo. Segue o link. http://bandnewstv.band.com.br/conteudo.asp?ID=234745