sexta-feira, 28 de junho de 2013

FIV REVOLUCIONÁRIA PERMITE MONITORAR OS EMBRIÕES!!

Junho é o mês de conscientização da infertilidade. Em homenagem às tentantes, o A Endometriose e Eu fala sobre uma técnica revolucionária de fertilização in vitro. Por enquanto, a Eeva – Early Viability Assessment (Avaliação Precoce de Viablidade) – nova técnica onde um computador, uma câmera de vídeo e um software trabalham juntos para prever a chance de um embrião vingar e se tornar em um bebê saudável. Por ora, essa revolução na medicina reprodutiva está disponível apenas no Reino Unido, ainda não chegou aos Estados Unidos, muito menos no Brasil. O preço também é salgado. No Reino Unido chega a 800 libras, porém, não dá para converter porque tudo aqui é mais caro. Mas o importante é ter fé. Já contamos histórias no blog a respeito de mulheres que não poderiam engravidar naturalmente ou onde a gravidez natural tinha mínimas chances de acontecer. Como a fé move montanhas, ela move sonhos e a nossa vida. A história contada no jornal inglês britânico Daily Mail é do casal Ruth Carter e John Traverse. Ruth é psicóloga e tem 42 anos e foi a primeira mulher a conceber um bebê por meio desta técnica que monitora o crescimento dos embriões. Sinto que é mais uma esperança para quem tem a idade mais avançada e quer ter filhos. Em breve mais informações sobre a marcha mundial idealizada por um médico americano, a Marcha para Um Milhão de Mulheres para EndometrioseBeijo carinhoso! Ah, e em breve, o A Endometriose e Eu estará com parceria com um instituto de fertilização de baixo-custo. Tudo para realizar o sonho das mulheres com endometriose. Beijo carinhoso!!! Caroline Salazar



Nasce no Reino Unido, o primeiro bebê do mundo após tratamento revolucionário utilizando a tecnologia fotográfica time-lapse, que permite escolher o melhor embrião na fertilização in vitro

Tradução por Jorge Francisco, especialmente para o blog
Edição: Caroline Salazar

A maioria das mães enxerga pela primeira vez o seu bebê, após algumas semanas da gestação, através de ecografia, ultrassons. Mas Ruth Carter teve o privilégio de ver enquanto não era mais do que uma pequena colução de células crescendo. A parturiente de 42 anos deu à luz um bebê “milagre” por cesariana no Hospital da Mulher de Liverpool, na Inglaterra, após ter se tornado a primeira mãe no mundo a conceber através dessa tecnologia pioneira.

Usando a Eerva (mais informações abaixo), os cientistas foram capazes de usar fotografia time-lapse (nota da editora: uma técnica fotográfica para vídeo onde várias fotos são capturadas isoladas com intervalos e tempo pré-determinados) para monitorizar o crescimento dos embriões para prever qual deles seria o mais provável de dar uma gravidez de sucesso.

Primeira mundial: Ruth Carter e John Traverse celebram o nascimento da sua bebê que foi concebida usando a tecnologia Eeva para FIV, acompanhados pela doutora Leane Bricker
Tecnologia: Cientistas usaram fotografia time-lapse para verem como os embriões estavam crescendo e prever quais teriam as melhores chances de conduzir a uma gravidez saudável.
Ao capturar imagens em intervalos de 1 minuto, os cientistas foram capazes de verificar pela primeira vez como os diferentes embriões estavam se desenvolvendo e escolher quais os melhores para a FIV (fertilização in vitro). A Eeva permite que os embriões sejam observados sem a sua remoção da incubadora, portanto, condições similares ao útero continuam sendo experimentadas pelo bebê, sem qualquer interrupção.


A senhora Carter, uma psicóloga clínica, e seu marido John Traverse (54 anos), estavam tentando formar sua família havia 8 anos, mas infelizmente tiveram vários abortos. Em 2008, foram na Hewitt Clinica de Fertilização, no Hospital da Mulher de Liverpool, e tiveram o seu primeiro filho Jamie, após um tratamento de fertilização in vitro. Mas não demorou muito até que o casal de Warrington sentisse a necessidade de procriar de novo, então eles procuraram a ajuda do especialista em fertilidade, professor Charles Kingsland e sua equipe de novo.

Menina saudável: Com 2,34 Kg a menina que ainda não tinha nome quando a foto foi tirada, foi descrita pelo seu pai como um “milagre”.
Família feliz: O casal que antes teve um filho através de FIV, mas tinha sofrido com vários abortos. A bebê saudável, que ainda não tinha nome, nasceu com 2,34Kg.
O pai, John Traverse, disse: “Estamos encantados por ser os pais orgulhosos dessa menina saudável. Gostaríamos de agradecer à equipe do Hospital da Mulher de Liverpool pela ajuda na concretização desse milagre.”

Professor Kingsland, diretor clínico do centro de fertilidade: “Enquanto unidade clínica, nunca estivemos mais orgulhosos por estar à frente de uma tecnologia tão pioneira. Ao investir em investigação e tecnologia, fomos capazes de estrear a técnica Eeva na Europa, e iniciar o processo da imagem time-lapse.

“Milagre”: Cientistas estudaram as imagens time-lapse dos embriões para prever qual seria o mais provável para se desenvolver em um bebê saudável. “Estamos conscientes de como a infertilidade pode ser devastadora para os casais, mas com as taxas de sucesso já em 44% para casais abaixo dos 35 anos, vamos aumentar ainda mais essa taxa.”

A doutora Bricker, consultora em Medicina Fetal e Maternal no Hospital de Liverpool disse: “Ver o nosso trabalho árduo na pesquisa e inovação resultar em uma bebê real e saudável é o principal motivo para fazermos o que fazemos.”

“É por isso que trabalhamos tanto, para tornar realidade os sonhos das famílias.”

A clinica de Liverpool foi a primeira na Europa a ser licenciada para usar a tecnologia Eeva. Na época em que esta matéria foi escrita (31 de Maio, 2013), ainda não tinha sido dada autorização para ser usada nos Estados Unidos.

O teste “revolucionário” para testar a chance de sobrevivência de um bebê


Célula a célula: os cientistas foram capazes de monitorizar o crescimento dos embriões usando a tecnologia Eeva. A Eeva consiste em um computador, uma câmera de vídeo e um software que trabalham juntos para prever a chance de um embrião se tornar em um bebê saudável. Após avaliação, estima-se que essa tecnologia tenha uma precisão de 85% sobre a viabilidade de um embrião conduzir a uma gravidez de sucesso, num prazo de 48 horas. Os especialistas afirmam que esta é a maior conquista na FIV nos últimos 10 anos.






Existe a esperança de que o sistema reduza os custos para casais fazendo tratamento para FIV, além de fazer a repetição de ciclos menos provável. Um teste de Eeva custa atualmente £800 libras, moeda inglesa. No passado, os médicos usavam microscópios para estudar embriões enquanto estes se desenvolviam. Quando foi introduzido o embrioscópio quatro anos atrás, batia fotos a cada 20 minutos para que os médicos pudessem estudar. A diferença da Eeva é que ela bate uma foto a cada 5 minutos e automaticamente indica qual é o embrião mais forte.

Esse sistema também significa que os médicos não necessitam de remover os embriões das incubadoras para estudá-los. O professor Charles Kingsland afirma: “Nunca é possível prever se alguém vai ter um bebê saudável. O que conseguimos fazer agora é prever com 85% de certeza qual embrião poderá resultar em uma gravidez sem tocar nele.”

A empresa que criou o sistema, Auxogyn, recebeu autorização para uso na União Europeia em Julho de 2012. Ainda não teve autorização para usar nos Estados Unidos.


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